MATURAÇÃO DO QUEIJO MINAS ARTESANAL DA MICRORREGIÃO CAMPO DAS VERTENTES E OS EFEITOS DOS PERÍODOS SECO E CHUVOSO

Luiz Carlos Gonçalves Costa Júnior, Victor José Moreno, Fernando Antonio Resplande Magalhães, Renata Golin Bueno Costa, Eliane Campos Resende, Karla Beatriz Almeida Carvalho

Resumo


Existe no Brasil expressiva produção de queijos artesanais fabricados a partir de leite cru, e dentro deste contexto, Minas Gerais tem destaque nessa atividade com suas cinco microrregiões reconhecidas oficialmente. Dentro destas, a do Campo das Vertentes foi a última a ter reconhecimento. Avaliar o efeito dos períodos seco e chuvoso durante a maturação de queijos Minas artesanais (QMA) da microrregião supracitada foi o principal objetivo deste estudo, que também relacionou aspectos da composição físico-química dos 10 aos 30 dias de maturação. Foram selecionadas quatro queijarias cadastradas e que atenderam às exigências legais e de boas práticas
para comporem o experimento. As análises do teor de umidade, umidade na massa desengordurada do queijo (UMDQ) e pH demonstraram que estes valores variaram muito entre os queijos e foram mais elevados no período seco. Índices de extensão
e profundidade da proteólise comportaram-se com variação entre as amostras e avançaram no período de maturação, porém, foram maiores no período chuvoso.Mesmo sabendo que a umidade dos queijos exerce forte influência na proteólise, assim como outros fatores tais como doses de coagulante e pingo, a temperatura
ambiente observada nos dois períodos da maturação também foi muito importante para o avanço da proteólise.

Palavras-chave


proteólise; fermento endógeno; queijo artesanal; pingo; leite cru.

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.14295/2238-6416.v69i2.326

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.