Quantificação e qualificação do perfil lipídico do leite equino de Goiânia, Goiás.

Rodrigo Almeida de Oliveira, Marinna Barros de Oliveira, Anna Cristina Lanna, Celso José de Moura

Resumo


Para viabilizar a comercialização do leite equino, bem como a melhor exploração zootécnica deste produto, torna-se necessário o estudo aprofundado de sua composição. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar o perfil de ácidos graxos presentes na fração de gordura do leite de égua, raça Mangalarga Marchador, durante quatro meses de lactação, em haras localizados em um raio de 120 km, no entorno de Goiânia-Goiás. Foram analisadas amostras de leite de oito éguas, raça Mangalarga Machador, de diferentes haras, em quatro estágios de lactação: (a) 10 dias após o início da lactação (1º estágio); (b) 40 dias após o início da lactação (2º estágio); (c) 90 dias após o início da lactação (3º estágio) e (d) 120 dias após o início da lactação (4º estágio). Foram realizadas a extração e determinação de lipídeos totais, além da metilação e transesterificação dos ácidos graxos antes da análise em Cromatógrafo Gasoso para determinação da composição de ácidos graxos da fração lipídica. O leite equino do presente estudo, apresentou 0,6%, em média, de lipídeos totais, valor considerado bem inferior ao encontrado no leite de vaca. Não houve diferença significativa entre o perfil de ácidos graxos entre as diferentes fases de lactação analisadas. Os ácidos graxos saturados representaram 68,96% e ácidos graxos insaturados representaram 20,42%, sendo 1,23% de ácidos graxos ?3 e 15,18% de ?6. O baixo teor de lipídios no leite equino bem como o alto teor de ácidos graxos insaturados, em especial, de ?6 tornam este um alimento alternativo para diminuir a ingestão de gordura e para fortalecer do sistema imunológico.


Palavras-chave


alimentação; ácidos graxos; fração lipídica; qualidade nutricional

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