ESTABILIDADE TÉRMICA DA CASEÍNA E ESTABILIDADE AO ÁLCOOL 68, 72, 75 E 78%, EM LEITE BOVINO

Livia Cavaletti Corrêa da Silva, Vanerli Beloti, Ronaldo Tamanini, Alberto Koji Yamada, Cristiane Jaci Giombelli, Márcia Rocha Silva

Resumo


estabilidade térmica do leite, avaliada através da prova do álcool ou do alizarol, é afetada por diversos fatores, sendo o principal a acidificação do leite. No entanto, hidrólise enzimática, alta contagem de células somáticas (CCS), excesso de íons cálcio e adição de etanol, também afetam sua estabilidade ao álcool, reduzindo sua correlação com a estabilidade térmica. O objetivo deste trabalho foi pesquisar a ocorrência de leite instável não ácido (LINA) no município de Sapopema-PR, avaliar a estabilidade térmica do LINA e sua relação com CCS e contagem bacteriana total (CBT) e, além disso, a influência da concentração alcoólica utilizada para a prova do álcool na estabilidade do leite. Foram avaliadas 85 amostras por meio da prova do álcool à 68, 72, 75 e 78%, determinação da acidez Dornic, prova da fervura, CCS e CBT. Observou-se elevada ocorrência de LINA. A maior frequência de LINA 65,88% ocorreu frente à graduação alcoólica de 78% v/v e a menor 15,29% à 68% v/v. Com uma exceção, as amostras de LINA foram estáveis à prova da fervura, demonstrando que sua rejeição pela indústria produtora de leite pasteurizado e derivados seria desnecessária. As médias obtidas para CCS e CBT foram elevadas tanto nas amostras que apresentaram LINA como nas amostras instáveis com acidez adquirida.

Palavras-chave


leite; caseína; estabilidade térmica; prova do álcool; alizarol.

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DOI: https://doi.org/10.5935/2238-6416.20120008

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