Avaliação microbiológica de queijos Minas frescal comercializados nas cidades de Arapongas e Londrina – PR.

Aline Doratiotto Passos, Gabriela Kümmel Lhamas Ferreira, Graciety Lopes Juliani, Elsa Helena Walter de Santana, Lina Casale Aragon-Alegro

Resumo


Dentre os diferentes tipos de queijo existentes no Brasil, o Minas frescal destaca-se por ser um produto alimentício bastante consumido e freqüentemente fabricado de maneira artesanal, em muitos casos com higiene precária. Por ser um produto alimentício com alto teor de umidade e baixo teor de sal, o queijo Minas é susceptível a contaminações microbianas resultantes, tanto do leite utilizado como matéria-prima, como de contaminações cruzadas no pós-processamento. Os microrganismos contaminantes podem causar deterioração do produto ou até doenças em quem o ingerir. Neste trabalho, objetivou-se verificar a ocorrência de S.aureus, E. coli  e coliformes totais em 45 amostras de queijos Minas comercializados nas cidades de Arapongas e Londrina. A pesquisa de coliformes e E. coli  foi realizada utilizando-se placas Petrifilm para coliformes e E. coli (3M), que após semeadura, foram incubadas a 35oC/48 horas. A população de  Staphylococcus aureus foi obtida em Petrifilm Staph Express (3M), incubados a 35o C/24 horas, após a semeadura. Quarenta e duas amostras (93,3%) encontraram-se em desacordo com a legislação, para S. aureus ou coliformes fecais, e foram consideradas impróprias para o consumo, sendo que a maioria das amostras positivas continha mais de 10 4 UFC/g de S. aureus  ou coliformes totais, e mais de 10 3 UFC/g de E. coli. Além disso, a ocorrência de S. aureus  foi maior nos queijos sem inspeção (93,3%), quando comparada à dos queijos inspecionados (36,7%).

 

 

 

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Palavras-chave


coliformes, E. coli, queijo Minas frescal, S. aureus

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